Programação “infantil”?

segunda-feira, 17 de março de 2008

Vivemos em uma sociedade extremamente consumista. Não existem mais escrúpulos quando objetiva-se vender cada vez mais, sem a menor preocupação com as conseqüências de tais atos. Nem os programas “infantis” escapam mais desse marketing que fomenta os desejos de simples crianças. O grande problema são os “objetos de desejo” que, em geral, não passam de futilidades contemporâneas.
Ir ao shopping, comprar maquiagens, usar roupas da moda, ser popular, etc. Esse é o grande “auxilio” que a atual mídia oferece a formação da molecada.
Realmente, na minha época não era assim. Eu não possuo uma idade avançada. Mas até pouco tempo atrás, programas infantis tinham preocupações didáticas, que iam de noções básicas de higiene, cidadania, boa vontade, até o auxilio na própria alfabetização.
Quem possui hoje, mais de 18 anos, sabe muito bem à que me refiro. Um exemplo que expressa esse estereótipo de programação de cunho efetivamente infantil é o “Castelo Ra-Tim-Bum”. Preservação do meio ambiente, cultivar amigos, respeitar pessoas de etnias distintas, etc. Era a esse tipo de atitude que esse marco televisivo brasileiro, dentre outros tantos, incentivava. Esse sim era um programa para crianças.
Mas afinal, o que deveríamos esperar de um publico que converte a maior audiência da tv aberta para o Big Brother Brasil?

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