Operação Pandemia!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Assistam e tirem suas próprias conclusões!


http://www.youtube.com/watch?v=CcgCBiyGljM

Com muito prazer!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

HÁ quem não tenha nascido para casar. Não é defeito, é feitio. O casamento não é para todos, embora reconheça que foi assim que a minha geração foi educada. Deitaram-nos um veneno na sopa quando éramos pequenos que nos condicionou ao modelo da família feliz, marido e mulher, pelo menos dois filhos, uma casa desafogada e férias na mesma praia todos os Verões com o mesmo grupo de amigos, carrinhas e jeeps, crianças educadas em colégios particulares com actividades extracurriculares que incluem natação, rugby ou equitação, todo um lifestyle programado ao milímetro que nos fizesse sentir adultos, responsáveis e ‘arrumados’ na vida.
Mas esse veneno acaba muitas vezes por se diluir. E em alguns casos ainda bem.

AINDA hoje, apesar da mudança dos tempos e da evolução dos costumes, oiço amigas minhas falarem de outras mulheres que, coitadas, já se separaram há mais de três anos e ainda não reconstruíram a vida, como se reconstruir a vida tivesse obrigatoriamente de passar por voltar a casar, voltar a procriar, voltar às carrinhas e aos jeeps, restaurando o antigo modelo da mesma vidinha de sempre. Para quem gosta da vidinha e se sente feliz a chapinhar nela, tudo isto até pode fazer sentido. Mas nem todos fomos feitos para a vidinha; há quem sufoque com a rotina, quem não aguente a monogamia, quem tenha vontade de fugir da sua realidade pelo menos duas vezes por semana, quem assuma a vidinha para a família e depois tenha outra, fora do circuito oficial. E há quem simplesmente não pactue com o sistema tacitamente instaurando da moral e dos bons costumes e nunca case, ou, se já passou pela experiência e esta não resultou, nunca mais volte a casar.

O CASAMENTO em Portugal ainda é uma instituição sagrada, um dos poucos princípios que a Igreja conseguiu perpetuar. E está de tal maneira enraizado enquanto princípio social que poucos se lembram de parar para pensar que há pessoas que nasceram para o matrimónio e outras que nasceram para o celibato. Casar não é obrigatório nem consta que uma pessoa seja multada pelo facto de não o fazer. Até porque hoje já não se pergunta se fulano é casado, pergunta-se se está casado. O ser perdeu força, dando lugar à circunstância. Conheço muitas pessoas que estão casadas e muito poucas que o são. Ser casado é outra coisa. É viver a dois e em função dos dois – e depois dos três ou quatro ou cinco quando se tem filhos – e nem sequer conceber a existência sob outro modelo.
Quem está casado, pode estar bem ou estar mal. A grande diferença é que antigamente as mulheres que estavam mal se aguentavam como podiam porque isso era menos difícil do que sobreviver pelos próprios meios, ter uma carreira profissional respeitada e não sofrer a pressão social. Hoje não é assim: se as mulheres se sentem mal casadas batem com a porta porque sabem que há mais vida.

O CASAMENTO é uma dura e infinita aprendizagem. Requer paciência, amor, abnegação e outra vez paciência. É uma espécie de missão e nem todos nascemos com tal espírito. Há solteiros inveterados, tal como há casados inveterados; são aqueles que, depois de aguentar um casamento pouco feliz durante mais de 10 anos, se casam rapidamente com a primeira oportunidade que se lhes desenha no horizonte. De facto, se olharmos à nossa volta de forma objectiva, apercebemo-nos de que nem todos somos casáveis e que há sem dúvida pessoas muito mais casáveis do que outras. É tudo uma questão de lifestyle.


Autora: Margarida Rebelo Pinto

O que faz bem pra minha saúde!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me
embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir
desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!



Autor: Luís Fernando Veríssimo

Bunda dura!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Tenho horror a mulher perfeitinha. Sabe aquele tipo que faz escova toda manhã, tá sempre na moda e é tão sorridente que parece garota-propaganda de processo de clareamento dentário? E, só pra piorar, tem a bunda dura!!!
Pois então, mulheres assim são um porre. Pior: são brochantes.

Sou louco? Então tá, mas posso provar a minha tese. Quer ver?
a) Escova toda manhã: A fulana acorda as seis da matina pra deixar o cabelo parecido com o da Patrícia de Sabrit. Perde momentos imprescindíveis de rolamento na cama, encoxamento do namorado, pegação, pra encaixar-se no padrão 'Alisabel', que é legal... Burra.

b) Na moda: Estilo pessoal, pra ela, é o que aparece nos anúncios da Elle do mês. Você vê-la de shortinho, camiseta surrada e cabelo preso? JAMAIS! O que
indica uma coisa: ela não vai querer ficar desarrumada nem enquanto estiver transando.

c) Sorriso incessante: Ela mora na vila dos Smurfs? Tá fazendo treinamento pra Hebe? Sou antipático com orgulho, só sorrio para quem provoca meu sorriso. Não gostou? Problema seu. Isso se chama autenticidade, meu caro. Coisa que, pra perfeitinha, não existe. Aliás, ela nem sabe o que a palavra significa... Coitada.

d) Bunda dura: As muito gostosas são muito chatas. Pra manter aquele corpão, comem alface e tomam isotônico (isso quando não enfiam o dedo na garganta pra se livrar das 2 calorias que ingeriram), portanto não vão acompanhá-lo nos pasteizinhos nem na porção de bolinho de arroz do sabadão.
Bebida dá barriga e ela tem H-O-R-R-O-R a qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa que o cós acaba onde começa a pornografia: nada de tomar um bom vinho com você. Cerveja? Esquece!

Legal mesmo é mulher de verdade !!!! E daí se ela tem
celulite? O senso de humor compensa.... Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira.
Pode até ser meio mal educada as vezes, mas adora sexo.

Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução (e, às vezes, nem chegam a ser um problema).

Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade.

E não se esqueça....
Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho.



Autor: Arnaldo Jabour

Isso sim é música!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Não sou a pessoa mais indicada para falar de música. Mas em uma de minhas peregrinações pelo YouTube, encontrei dois videos que me chamaram muito a atenção. Ambos são do programa Idolos/Astros, do SBT.

Se você também esta cansado das músicas meramente comerciais que a mídia nos "enfia guela abaixo", vale a pena conferir esses caras que, acredito eu, podem também ser definidos como "Undeground", de acordo com o pessoal do SudoesteUnderground.

Fica a dica!





R E F L I T A !

domingo, 14 de junho de 2009



"A única maneira de se obter muito sucesso é com muito trabalho"




Provérbio Chines

To sem tempo!


A boa e velha desculpa de sempre. Mas, afinal de contas, realmente não nos sobra tempo para realizarmos atividades que gostaríamos ou então, que deveríamos realizar?

Eu mesmo, utilizava esse saturado jargão a todo momento. Mas, analisando de maneira mais realista, o que me falta, não é tempo, mas sim, definir melhor minhas prioridades e organizar-me!

Então, nada mais de resmungar: “Não atualizo o blog porque não tenho tempo!”.

De volta a ativa e, dessa vez, em definitivo.

O Cérebro, os Rituais e o Tempo

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio… você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e ‘apagando’ as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).
Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa… São apagados de sua noção de passagem do tempo… Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações…enfim…as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a… ROTINA.
Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo:
M & M (Mude e Marque). Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um
ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas. Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes… Seja diferente. Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos… … em outras palavras…. .. V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o… do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.



Autor: Airton Luiz Mendonça

R E F L I T A !

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008


"Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um"


Autor: Fernando Sabino

Da série "Visões distintas das habituais"...

Não considero ser “não racista” uma categoria em si, que mereça consideração especial. Assim como, digamos, ser uma pessoa que “não acredita em astrologia” também não caracteriza uma categoria especial de gente.Também não acredito em categorizar gente como hetero ou homossexual etc...
Acredito,sim, em dividir o mundo entre flamenguistas e não flamenguistas ,pois,evidentemente,o mundo que vale a pena é rubro-negro;não alvi-negro (cruzes!),não azul,não verde...(rsrsrs).
Agora,tirando futebol,acho que há idéias que merecem ser defendidas,e há idéias estúpidas, que merecem ser combatidas e desmoralizadas pela lógica e pela razão.
Astrologia é uma idéia que merece ser desmoralizada; homofobia é outra, racismo é outra...
Eu não preciso me apresentar como pertencente à categoria dos “anti astrólogos”,por que deveria me apresentar como pertencente á categoria dos “anti racistas”?
Adapto o que escrevi neste blog há um ano.
Nasci no dia 20 de novembro (aniversário de Zumbi, me informam), sou negro, e tenho um interesse- como direi? -epidérmico, nessa questão. Mas você pode jurar que não me sinto ligado à Africa, nem topo ser “representado” por qualquer um desses militantes, raivosos (africanistas, racialistas) com bonés coloridos e cabelos rastafári (sou careca,não posso usar trancinhas;é despeito mesmo),que denunciam a “opressão histórica dos negros”.-alguns reivindicando indenização (me dá um dinheiro aí?!!).Não me sinto ligado a nada disso.Por quê deveria?
Para mim, preto que se preza não aceita cota em universidade.
Preto que se preza não choraminga nem “reivindica” com base em “brancos e negros”.
Preto que se preza não usa camisetas em que se lê “100% negros”,pois isso legitimaria o surgimento de camisetas “100% brancos”-o que promoveria “cor da pele” a uma categoria digna de nota. Pode parecer uma orgulhosa afirmação de identidade racial,mas é apenas manifestação de rebeldia pouco informada e pouco inteligente.
Preto que se preza,estuda,compete e produz.
Se há evidência de que algum negro está impedido de crescer socialmente,POR SER NEGRO (e, portanto, está impedido de estudar,competir e produzir POR SER NEGRO), contem comigo para denunciar e agir contra isso. Mas estou longe de estar convencido de que haja essa evidência.


Autor: Clemente Nobrega
Idéias E Inovação